O público-alvo da ação, além dos detidos na unidade, são também as pessoas em regime de semiliberdade ou liberdade assistida, que precisam se dirigir à delegacia regularmente e têm que comprovar a vacinação. Foto de Marcos Moura cedida pela Prefeitura de Fortaleza.

Nesta sexta-feira (18/02), a Prefeitura de Fortaleza iniciou a vacinação de presos na Delegacia de Capturas (Decap), ligada à Polícia Civil do Ceará. A iniciativa será realizada novamente na segunda-feira (21/02). Com uma vacinadora no local, a meta é vacinar 60 pessoas por dia. Serão disponibilizadas primeiras, segundas e terceiras doses de vacina contra a Covid-19.

“Esta é mais uma estratégia do Município para garantir que toda a população de Fortaleza esteja vacinada contra a Covid-19, especialmente públicos vulneráveis, a exemplo de pessoas em privação de liberdade”, ressalta Fabiana Sales, coordenadora das Regionais em Saúde de Fortaleza.

O público-alvo da ação, além dos detidos na unidade, são também as pessoas em regime de semiliberdade ou liberdade assistida, que precisam se dirigir à delegacia regularmente e têm que comprovar a vacinação, de acordo com a determinação do decreto estadual. A expectativa é que a ação continue semanalmente no local.

“A preocupação com o combate a pandemia é de todos nós. As pessoas que estão sob responsabilidade e custódia da Polícia Civil também precisam receber esse cuidado que é a imunização, para que a gente possa, além de cuidar da saúde deles, cuidar da saúde coletiva”, afirma Sergio Pereira, delegado geral da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE).

Balanço vacinação

Até esta quinta-feira (17/02), foram aplicadas 5.137.162 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 2.309.667 primeiras doses, 2.014.339 segundas doses e 813.156 terceiras doses. Neste momento, a aplicação de primeira e segunda dose ocorre por livre demanda, sendo necessária a confirmação do cadastrado na plataforma Saúde Digital.

 

*Com informações concedidas pela assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza. 

Fonte: PCCE