A equipe do Grupo Antissequestro (GAS), da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (DEIC), apresentou nesta segunda-feira (15), a conclusão da investigação do homicídio de Lilian de Oliveira. Lilian está desaparecida desde o dia 13 de fevereiro deste ano, quando retornou ao Brasil vinda de Medellin, na Colômbia.
Os dois supostos autores do crime, Jucelino Pinto Fonseca e Ronaldo Rodrigues Ferreira, estão presos pelo delito. Já Cleonice de Fátima Ferreira, pessoa que intermediava o contato dos autores com a vítima, encontra-se em liberdade.
De acordo com as investigações, ainda em dezembro de 2019, Ronaldo, em viagem paga por Jucelino, esteve em Medellin, na Colômbia, para tentar tirar a vida da vítima naquele país, contudo, não conseguiu o intento.
A mando de Jucelino, no dia 13/02/20, buscou a vítima no aeroporto de Goiânia e, no trajeto entre Goiânia e Bela Vista, desferiu um golpe de marreta em sua cabeça, levando-a a óbito. Em seguida, esperou até por volta de 15h00 em um “lixão” próximo à Santa Cruz de Goiás e seguiu até um posto naquela cidade onde encontrou Jucelino. De lá os dois seguiram até o laticínio de propriedade de Jucelino e incineraram o corpo da vítima em uma caldeira. As cinzas foram descartadas com os demais materiais gerados pelo estabelecimento industrial.
A motivação do delito se deve ao fato de Jucelino ter um filho com a vítima advindo de um relacionamento extraconjugal e se sentir receoso de que este fato chegasse ao conhecimento de sua família. Além disso, Jucelino também afirmou que se sentia chantageado pela vítima e ainda nutria certo sentimento de posse por Lilian.
Jucelino, Ronaldo e Cleonice foram indiciados por homicídio qualificado. Jucelino e Ronaldo também responderão pelo crime de ocultação de cadáver na forma de “destruição”.