A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), dando continuidade ao trabalho de repressão aos estelionatos, deflagrou nova operação policial e cumpriu mais cinco mandados de prisão temporária em desfavor de quatro homens e uma mulher que figuraram como aliciadores no golpe contra idoso de 74 anos de idade. A vítima é moradora de São Paulo e amargou um prejuízo total de R$ 144.700.
As prisões ocorreram do dia 26 ao dia 28 de maio de 2021. Os presos foram capturados em Senador Canedo (setor Residencial Rio Araguaia) e Goiânia (Setor Santa Genoveva II, Setor Estrela Dalva). Além disso, todas as contas bancárias dos envolvidos foram bloqueadas. Os presos compõem o segundo escalão do esquema criminoso e têm como função aliciar pessoas interessadas em alugar/vender suas contas bancárias para recebimento do produto do crime, remunerando-os por este serviço.
Ao todo, o GREF/DEIC prendeu 10 pessoas envolvidas no delito. Elas deverão responder pelos delitos de estelionato majorado contra o idoso, associação criminosa e também lavagem de dinheiro.
Relembre o caso:
O nome da operação pode ser traduzido como velhice em latim e chama a atenção para o fato de que os criminosos miram pessoas com idade igual ou superior a 60 anos de idade, muito dos quais não guardam intimidade com o uso dos meios informáticos, razão pela qual acabam sendo ludibriados por indivíduos inescrupulosos.
Tratam-se de crimes de estelionato e associação criminosa, envolvendo engenharia social conhecida como “golpe do novo número”. No caso em apuração, no dia 02/02/2021, os criminosos se passaram pela filha da vítima, via Whatsapp e pediram para que a vítima excluísse o número antigo. Na sequência, solicitaram diversos depósitos, em contas bancárias distintas. A justificativa usada pelo estelionatário era de que o limite do cartão havia excedido naquele dia. Para dar ares de veracidade ao pedido, os criminosos utilizaram a fotografia da filha da vítima no número de Whatsapp utilizado.
Após representação da autoridade policial, parecer favorável do Ministério Público e rápida decisão judicial, foi deferida a prisão temporária dos investigados, bem como autorizado o bloqueio de diversas contas bancárias no intuito de ressarcir ou pelo menos diminuir o prejuízo da vítima.