Segundo o delegado titular do grupo, Olemar Santiago, os golpistas se passavam por familiares das vítimas, por meio de conversas via WhatsApp, para solicitar transferências bancárias. A ação policial cumpriu 31 mandados, entre prisões e busca e apreensões. Os responsáveis poderão responder pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O nome da operação significa “nível acima”, em latim, e remete à intenção da polícia de verticalizar as ações, atingindo todas as camadas das associações criminosas voltadas à práticas de golpes, sobretudo, o segundo escalão do esquema – aqueles que utilizam estabelecimentos comerciais para emprestarem aparência lícita ao dinheiro, produto do crime.
Desde o início do ano o Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes indiciou mais de 100 pessoas envolvidas em golpes de toda sorte. O número de prisões totaliza 80.