A Polícia Civil de Goiás, por meio Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Jataí e com o auxílio de policiais civis de outras unidades, realiza diligências no âmbito da operação Furem Venari, com o objetivo de cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos contra indivíduos integrantes de uma associação criminosa e que estão envolvidos em crimes de furto e receptação.
Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva, dos quais três já foram cumpridos, e os policiais civis continuam em diligência visando o cumprimento dos demais mandados.
Até o momento, foram presos Lucas Santos, vulgo Dentinho, e Gabriel Silva, vulgo Fumaça – esta primeira dupla, envolvida com os crimes de furto – e Luiz Raulino, vulgo Apagão – este, envolvido com receptação.
Todos os presos já são conhecidos da Polícia. Gabriel já respondeu a várias ações socioeducativas perante a Vara da Infância e Juventude, como incurso em atos infracionais de furto, posse de droga para consumo e porte de arma de fogo. Além disso, foi recentemente indiciado em outra investigação do GEPATRI pelos crimes de furto e corrupção de menor.
Luiz responde a uma ação penal por crime de tráfico de drogas, ostenta indiciamentos por crimes praticados no âmbito da violência doméstica contra a mulher e cumpre pena em regime aberto por condenação – no ano de 2013 – por crime de homicídio.
Lucas foi indiciado, neste ano, em outro inquérito policial do GEPATRI, pelos crimes de furto e corrupção de menor, sendo que, posteriormente, voltou a delinquir e foi preso em flagrante por crime de receptação de armas de fogo furtadas, conseguindo sua liberdade recentemente.
Registre-se que ontem Lucas foi preso mais uma vez em flagrante pela equipe do GEPATRI, vez que foram encontradas em sua posse drogas que seriam destinadas à venda e também munições de arma de fogo do calibre 357.
Destaca-se, ainda, que com as oitivas dos indivíduos até então presos na operação Furem Venari, foi possível levantar novos elementos que indicam a participação de pelo menos mais uma pessoa no crime de furto e outra no crime de receptação.
Ao todo, o inquérito policial já reuniu elementos de prova que indicam o envolvimento de pelo menos 8 pessoas nos crimes de furto qualificado, associação criminosa, receptação e porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil não descarta a possibilidade de requerer ao Poder Judiciário a decretação da prisão preventiva de outros investigados.
Obs.: a imagem e qualificação do(s) investigado(s) estão sendo divulgadas em razão da primazia do interesse público sobre o particular, em conformidade com os ditames da Lei n.º 13.869/2019 e Portaria n.º 02/2020 da PCGO, no caso em questão, tendo em vista ser possível que os investigados tenham feito outras vítimas.