A Delegacia Estadual de Investigações Criminais, através do Grupo de Repressão a Roubos (Garra/Deic), prendeu em flagrante Lucas Sousa Silva, 19 anos; Rhenan Barbosa Camargo, 18 anos e Estfani Melo França, 18 anos, além de apreender um menor de idade, todos suspeitos do crime de latrocínio tentado ocorrido no dia 24 de março deste ano, na Vila Santa Helena, Goiânia. Na madrugada do dia 25, a vítima foi encontrada, em sua residência, esfaqueada na região torácica e perna, com lesões na cabeça, amarrada e amordaçada, sendo socorrida e encaminhada para o hospital, estando internada até o presente momento.
Tendo conhecimento do grave crime, os policiais da Deic deram início às investigações. Apurou-se que a vítima, no dia do crime, entrou em contato pela manhã com a pessoa de Rhenan através de um aplicativo de mensagens com o fito de fazer amizade, conversando por todo o dia com o suspeito. Por volta de 23h, Rhenan, ainda em troca de mensagens com a vítima, conquistando a sua confiança, obteve a localização da residência dela e foi até lá, na companhia de sua namorada, Estefani e de seu amigo Lucas, e do menor infrator. Ao chegar na casa da vítima, comunicaram o assalto, rendendo-a com extrema violência, perpetrando agressões contra ela por cerca de 50 minutos, inclusive esfaqueando-a no peito de forma covarde, enquanto subtraíam seus objetos. Foram levados bens variados, desde eletrônicos a instrumentos de trabalho da genitora da vítima, recuperados pela equipe. Diligências ininterruptas permitiram localizar e prender os suspeitos no Bairro Goiá, em Goiânia, e no Setor Tocantins, em Aparecida de Goiânia. Os suspeitos confessaram a prática criminosa em interrogatório realizado na delegacia.
Por fim, a Polícia Civil deixa o alerta às pessoas quanto a cessão de dados pessoais a desconhecidos e também a encontros casuais, sobretudo iniciados em aplicativos de mensagens/relacionamentos em que não é possível confirmar a identidade do usuário com que se está em contato. A divulgação da imagem e identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 547/2021– PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque os autuados são suspeitos de praticarem outros crimes patrimoniais na capital. Logo, a divulgação de suas imagens pode auxiliar no surgimento de novas vítimas que fizerem os seus reconhecimentos.