A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), prendeu em flagrante, no dia 14 de junho, três indivíduos envolvidos no homicídio de Agnaldo Alves de Almeida, 43 anos, conhecido como “Mosquito”, fato ocorrido no último sábado (11/06), às margens da Av. Marginal Leste, entre a GO-020 e o Parque Atheneu, nas imediações do Condomínio Jardins França, no Residencial Brisas do Cerrado, em Goiânia.

Durante as apurações, a PCGO verificou que o crime foi motivado por disputa de ponto para venda de drogas na região dos motéis, nas imediações da BR-153, no Jardim Bela Vista. A vítima tinha um ponto de venda de espetinho e utilizava o local para comercializar entorpecentes. Em dado momento, Mosquito teria nutrido desavença com o chefe do tráfico da região, Ronei Brito Sobral Fernandes, conhecido como “Galego” ou “Olho Verde”, apontado como mandante do homicídio.

Para manter o domínio da venda de drogas, Ronei acionou Gilmar da Mata Silva Monteiro, vulgo “Magrão”; e Gerciley Golnalves Lopes, alcunha de “Tataíra”; para cometerem o crime. No dia do delito, Magrão e Tataíra pegaram a vítima em sua residência, com o argumento de buscarem drogas, mas já com o intuito da execução.

Magrão foi localizado e preso na cidade de Itaberaí/GO, instante em que foi apreendido o veículo utilizado no crime, bem como um revólver calibre 38, empregado para matar a vítima. Galego e Tataíra foram presos na sequência. Na distribuidora de bebidas de Galego, os policiais encontraram diversas porções de cocaína, acondicionadas para venda e R$ 830 em notas de diversos valores.

Os policiais identificaram o endereço em que Galego escondia as drogas que iria comercializar, instante em que apreenderam mais três tabletes de cocaína prensada, bem como diversas porções do mesmo entorpecente e sacos utilizados para acondicionar a drogas. O morador do imóvel, que também foi preso, confessou que Galego guardava a drogas no local e, em contrapartida, contribuía com o pagamento do aluguel.

A droga apreendida foi avaliada em mais de R$ 250 mil. Após a prisão, foram feitas as comunicações de praxe, sendo os presos recolhidos ao cárcere e ficará à disposição da justiça.

A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas para elucidação de outros delitos cometidos pelos investigados.