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Foram presas em flagrante 75 pessoas no Maranhão, pela prática de crime eleitoral, durante a operação Eleições 2020, entre os dias 13 e 16 de novembro de 2020. O número é resultado das atividades da Polícia Civil, divulgado em coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (16), na sede da corporação, bairro Outeiro da Cruz, São Luís. Além das prisões, a operação ainda apreendeu 14 armas de fogo, teve 120 Boletins de Ocorrência registrados e mais de R$ 160 mil em dinheiro.

O delegado geral de Polícia Civil, Armando Pacheco, conduziu a coletiva e pontuou algumas ocorrências. “Avaliamos com êxito os resultados deste trabalho da Polícia Civil, que mobilizou diversas equipes para o interior de Estado, além de mantermos o regime de plantão na capital. O objetivo de garantir um processo eleitoral pacífico e dentro das normas previstas foi cumprido”, destacou o delegado Pacheco. Outros crimes como tráfico de drogas, furto e violência doméstica também foram registados durante a operação.

Em Itinga, uma pessoa foi presa suspeita da prática de corrupção eleitoral. A partir de denúncias via Whatsapp, a polícia soube de suposta compra de votos, no bairro Jardim Planalto. Se deslocando até a área, identificou o suspeito, que foi flagrado com diversos objetos (caderno com nomes de pessoas e anotações de valores em dinheiro; “miguelitos”, espécie de item perfurante; materiais de campanha como camisas, santinhos e outros). O preso foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção eleitoral.
Em Imperatriz, três pessoas foram presas e autuadas por furto qualificados e o material que estava com eles foi apreendido pela polícia. Um caso de violência doméstica na cidade de Santa Inês, resultou na prisão em flagrante de um homem. Ele é apontado por agressão à companheira e tortura psicológica dos filhos, que são menores de idade. O suspeito foi encaminhado para o sistema prisional e ficará à disposição do judiciário.
Dos 120 boletins de ocorrência, parte foram originados de incursões da Polícia Militar e confeccionados pela Polícia Civil, que também executa e cuida das formalidades das prisões. Participaram ainda da coletiva, o titular da Superintendência Polícia Civil do Interior (SPCI), Jorge Pacheco; e o delegado geral-adjunto operacional, Danilo Veras.
“Realizamos um trabalho considerado tranquilo, seguindo plano de ação e que se deu de acordo com o esperado, apesar das intercorrências citadas. Nosso efetivo atuou para cobertura dos 2017 municípios e sabemos que, historicamente, as eleições municipais são mais acirradas. O trabalho preventivo das forças de Segurança durante as eleições tiveram excelente resultado”, considerou o delegado geral.