Foto: Imergem do cativeiro onde a vítima era mantida em cárcere privado

POR: ASCOM-PCMA

Um caso que serviria de roteiro para um filme de terror, porém que ocorreu na vida real, teve um excelente desfecho na última quarta-feira (16), pois a Polícia Civil do Maranhão conseguiu prender em flagrante um homem pelos crimes de sequestro com fins libidinosos, estupro e tortura praticados contra um mulher.  O cativeiro era numa região de mata fechada no município de Boa Vista do Gurupi.

Segundo o delegado Carlos Magno Magalhães, foi na cidade de Carutapera que o criminoso criou “uma certa obsessão” pela vítima, sendo ela ainda casada, onde ele afirmava que amava a vítima e que mesma só poderia ser dele. O preso, na época ainda ameaçou de morte o até então companheiro da vítima. Em uma determinada ação criminosa, o bandido invadiu à residência da vítima de onde roubou vários objetos e sequestrou a mulher.

O criminoso manteve a vítima em cárcere privado por três meses numa região isolada no meio da mata fechada, num local insalubre, próximo ao Povoado Sodrelândia, em Boa Vista do Gurupi. Após denúncias, os investigadores da Polícia Civil de Carutapera adentraram na mata, sendo possível localizar o cativeiro e libertar a vítima.

O delegado disse que durante os três meses que esteve em cárcere privado, a vítima foi estuprada e torturada por várias vezes. Em certas ocasiões, o agressor chegou a colocar a vítima numa posição que em caso de um movimento brusco, a mesma poderia se enforcar.

No momento da ação policial, o sequestrador reagiu à ação da Polícia Civil com uma arma de fogo e acabou sendo alvejado com dois disparos pela equipe de investigadores. Mesmo ferido e preso, o criminoso não parou de ameaçar a vítima, dizendo que seria preso, mas que voltaria para matar a mesma.

O criminoso foi socorrido e levado ao hospital da cidade de Boa Vista do Gurupi e logo após transferido ao hospital da cidade de Governador Nunes Freire. Ele ainda deve responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio qualificado contra os policiais civis.