De acordo com dados divulgados pela Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), mais de 370 prisões foram realizadas no estado pela superintendência. O número é bem superior ao registrado em 2021, quando foram realizadas a prisão de 208 indivíduos investigados por diversos crimes no Maranhão.
Delegado titular da SEIC, Augusto Barros, comemorou o resultado e destacou outros dados importantes apresentados pelo balanço.
“O ano de 2022 na SEIC foi de grande destaque no combate a roubo a cooperativas de crédito que ocorreu em nosso estado, com prisões em 90% das ocorrências e elucidação da autoria em 100%”, afirmou. Para o delegado, os números refletem “ a expertise alcançada na investigação desses crimes pelo Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras”.
Em outra frente, no combate ao roubo de cargas, a SEIC conseguiu, após diversas operações, recuperar “toneladas de fertilizantes, botijões de gás, bebidas alcoólicas, alimentos, dentre outros”, que haviam sido furtados ou roubados.
Já no combate os crimes cibernéticos, apesar da grande dificuldade de investigar indivíduos e grupos criminosos que praticam crimes pelo computador Brasil afora, foram realizadas pelo Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos – DCCT/SEIC prisões em todo o território nacional, com apreensões de veículos, computadores e bens adquiridos com recursos obtidos de forma ilícita, assim como bloqueadas contas bancárias e inclusive criptomoedas.
Atuando também na investigação de crimes cometidos contra as concessionárias de serviço público, a SEIC, por meio do Departamento de Defesa dos Serviços Delegados autuou 110 (cento e dez) pessoas em flagrante por crimes de furto de energia elétrica, assim como na subtração de cabos e equipamento da rede elétrica e de telefonia, andes proporções, em todo o interior do estado e na capital,
Para 2023, ainda de acordo com o delegado Augusto Barros, com o planejamento estratégico já em curso, os objetivos são os de buscar a maior sinergia possível com as estruturas estaduais e federais, com apoio da Delegacia Geral de Polícia e da Secretaria de Segurança Pública, no sentido de ampliar a capacitação técnica dos servidores, adquirir e atualizar o aparato tecnológico, otimizar processos que permitam maior agilidade nas investigações, assim como seu pleno aproveitamento pelo sistema de Justiça Criminal.