Quem lê o depoimento do ex-ministro e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, não vê nada de novo, nada além do que ele já havia dito em seu discurso de despedida.
Ele procurou não acusar e terceirizou para o próprio presidente e para os ministros militares o ônus da culpa ou da absolvição.
Mas existe algo além de tudo isso. Como juiz experiente no combate à corrupção, Moro construiu uma narrativa e traçou o caminho da investigação ao enumerar nove provas em seu depoimento.
A pergunta que ecoa na cabeça de muitos hoje é: por que o interesse em apenas uma superintendência da Polícia Federal? Por que logo a do Rio de Janeiro?
“Moro, você tem 27 superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro”.
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