Na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Juízo Paralelo III, desmantelando uma sofisticada rede criminosa que fraudava alvarás da Justiça Trabalhista no Rio de Janeiro. A quadrilha, composta por doleiros e cúmplices, utilizava certificados digitais falsos em nome de magistrados para realizar lavagem de dinheiro, conforme divulgado pela corporação.
As investigações revelaram que o grupo tinha planos para sacar aproximadamente R$ 62 milhões com alvarás falsificados, resultando em um prejuízo efetivo de R$ 4 milhões aos cofres públicos. A ação criminosa se estendia para além do Rio de Janeiro, com indícios de atuação em Sergipe, Paraná e Santa Catarina, conforme informado pela Polícia Federal.
Os investigados, que enfrentam acusações que variam desde organização criminosa até falsidade de documento público, podem encarar penas somadas de até 30 anos de prisão, destacando a gravidade dos crimes cometidos. Durante a operação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em endereços situados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, com o objetivo de apreender dinheiro, veículos e outros bens de alto valor para ressarcir os danos causados aos cofres públicos.
A operação da Polícia Federal representa mais um golpe contra a criminalidade organizada, demonstrando o comprometimento das autoridades em combater atividades ilícitas que comprometem a integridade do sistema judicial e a confiança da sociedade nas instituições. A cooperação entre as autoridades dos estados afetados é essencial para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados e que medidas sejam tomadas para evitar casos semelhantes no futuro.