O Batalhão de Operações Especiais preparou uma grande solenidade para homenagear os sargentos Artur e Manoel Jonas, nesta quarta-feira (7). Após 30 anos de serviço, os dois foram para a reserva remunerada.
Os sargentos chegaram à homenagem em grande estilo. Eles desceram de rapel do helicóptero da Polícia Militar do Distrito Federal. Os parentes e amigos ficaram admirados com a cena.

O sargento Manoel Jonas definiu a ida para reserva como a missão especial mais difícil da carreira. “A gente vive o serviço com muita intensidade”, explica. “A gente não se prepara para o fim da carreira”.
A carreira citada começou no 2º Batalhão, em Taguatinga. Além dessa unidade, ele trabalhou apenas no Bope. Foram 16 anos na tropa especial da PMDF.
O reconhecimento dos colegas emocionou o sargento Artur. Somente no Bope, ele dedicou 26 anos de vida. “Valeu a pena tanto tempo longe da família”, resume. “A dedicação trouxe excelentes resultados em favor da segurança”.
O comandante do Bope, major Edson Gondim, estava visivelmente emocionado. Com a voz embargada, ele proferiu muitos elogios aos dois sargentos. Segundo o major, o legado deles é repleto de ensinamentos.
“Não poderia ser egoísta e solicitar que vocês fiquem mais”, disse. O major Gondim revelou o apelido pelos quais os sargentos são conhecidos no batalhão: Zozô e Casca. Não contendo as lágrimas, agradeceu: “Tenho muito orgulho de ter sido comandante de vocês e de ter sido formado por vocês”.
Os sargentos Artur e Manoel Jonas receberam estandartes e placas do comandante-geral da PM em exercício, coronel Sérgio, do Chefe do Departamento de Operações, coronel Carlos André, e do Chefe de Missões Especiais, coronel Caravelas.
Informações do Site da PMDF