Fique por dentro do projeto de Gestão de Escolas Compartilhadas do GDF

O Projeto de Gestão Compartilhada começa a tomar forma no Distrito Federal. Agora, as escolas que fazem parte dele terão uma série de documentos disponíveis que institucionalizam a parceria entre professores e militares e passam a funcionar como um guia para a atuação dos gestores no projeto. Aqui na página do Projeto de Gestão Compartilhada, você fica por dentro de todas as novidades sobre o assunto e pode conferir cada uma das normas detalhadamente.
Portaria Conjunta nº 11, de 23 de outubro de 2019, publicada no Diário Oficial do DF de 30 de outubro de 2019 aprovou os seguintes documentos:
⇒ Manual do aluno
⇒ Regimento Escolar dos CCMDF
⇒ Regulamento Disciplinar
⇒ Regulamento básico de uniformes
⇒ Plano Operacional
Todas as normas foram criadas por um Grupo de Trabalho formado pela Secretaria de Educação e de Segurança Pública e finalizado em abril deste ano e revisadas, em outubro de 2019, pelas duas pastas, que abrandaram algumas regras.
Já a Portaria nº 09 de 12 de setembro de 2019, também publicada no Diário Oficial do DF de 30 de outubro de 2019, dispõe sobre a implementação do projeto com a criação de um Comitê Gestor, o qual realizará a gestão estratégica dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal (CCMDF).
De caráter permanente, paritário, com quatro integrantes de cada secretaria e rodízio na presidência a cada dois anos, caberá ao comitê definir as diretrizes do programa, monitorá-lo e avaliar os resultados conquistados pelas escolas, que passarão a ser denominadas Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal. O presidente terá voto de minerva. O comitê atuará de forma permanente, ao contrário do último grupo de trabalho instituído e concluído em abril deste ano.
Portaria Conjunta nº 01, de 31 de janeiro de 2019, instituiu o projeto-piloto no Distrito Federal, sendo a base legal para a implementação do modelo nas quatro escolas escolhidas. Esta foi a primeira portaria publicada sobre o projeto de Gestão Compartilhada.

FIQUE POR DENTRO DO PROJETO
O QUE É?

O projeto de gestão compartilhada consiste em uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. As duas pastas estão realizando ações conjuntas a fim de proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes da rede pública de ensino do DF, além de construir estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar. O objetivo é promover uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania.
Destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, o projeto começou a ser implementado no início do ano letivo de 2019. A princípio, quatro escolas já receberam o projeto. Posteriormente, a gestão compartilhada poderá ser ampliada para outras unidades escolares.

CONHEÇA AS ESCOLAS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO PILOTO:


 

Número de estudantes: 1.700 
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º ano do EF; EM; ensino especial
Diretora: Andreia Martin
Endereço: Quadra 5, AE 5, Sobradinho
Telefone: 3387-8868 
Número de estudantes: 1.800 
Séries/anos atendidos: 4º ao 7º ano do EF; EM, EJA (3º segmento)
Diretora: Estela Accioly da Silva
Endereço: Setor Central, AE 3, Vila Estrutural
Telefone: 3901-3687
Número de estudantes: 2.500
Séries/anos atendidos: 8º e 9º ano do EF; EM; ensino especial (TI/TGD); EJA interventiva (1º e 2° segmento);
EJA (2º e 3º segmento)
Diretora: Adriana de Barros
Endereço: QNN 13, AE, Ceilândia Oeste
Telefone: 3371-7713
Número de estudantes: 956
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º do EF
Diretor: Márcio Jesus Faria
Endereço: Quadra 308, Conjunto 12, AE, Recanto das Emas
Telefone: 3901-3648
Número de estudantes: 1.530 
Séries/anos atendidos: 6º ao 8º ano do EF; EM; EJA (2º e 3º segmentos)
Diretor: José do Amparo
Endereço: Mod.1 Rua 1A Nº 16, Estância Mestre D’Armas 4 – Planaltina
Telefone: 3901-4425
Número de estudantes: 961
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º ano do EF
Diretor: Rodrigo Soares
Endereço: QR 407/409 – AE 01 – Samambaia
Telefone: 3901-7800
Número de estudantes: 1.120
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º ano do EF; EM
Diretora: Liesi Beatriz Maciel
Endereço: DF-250, km 3, Sítio Rosas Região dos Lagos – Paranoá
Telefone: 3901-4304
Número de estudantes: 658 
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º do EF
Diretor: Toshiro Celestino
Endereço: Eqnl 10/12 Ae – Taguatinga
Telefone: 3901-6664
Número de estudantes: 931 
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º do EF
Diretor: Ariovaldo Augusto
Endereço: Av. Contorno, 07 – Núcleo Bandeirante
Telefone: 3901-4345
Número de estudantes: 900
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º ano do EF; EM
Diretor: Eduardo Rodrigues dos Reis
Endereço: EQ 416/516 – LT A – AE
Telefone: 3901-6609
Número de estudantes: 2.680
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º ano do EF; EJa (1º, 2º e 3º segmentos)
Diretora: Suzimara de Oliveira Mamed
Endereço: QN 07 D – AE 01/02, Riacho Fundo II
Telefone: 3901-8041/8042
Número de estudantes: 580
Séries/anos atendidos: 6º ao 9º ano do EF
Diretora: Kênia Fabíola Nunes Soares
Endereço: EQ 26/29 – AE Setor Oeste Gama
Telefone: 3425-4751


O custo estimado para a implementação do projeto piloto de Gestão Compartilhada é de R$ 200 mil por escola, ao ano. A verba ficará a cargo da Secretaria de Segurança. As escolas também mudaram de nome, acrescentando-se  “Escola da Polícia Militar”.

Aqui você pode conferir o que é real e o que é fake news – boato ou mentira – sobre as escolas de gestão compartilhada que estão sendo implantadas pelo Governo do Distrito Federal por meio de parceria entre as secretarias de Educação e a de Segurança Pública.

Verdades e mentiras

Escola militar e escola de gestão compartilhada são a mesma coisa.


A gestão das escolas será compartilhada com a Polícia Militar e com a participação do Corpo de Bombeiros. A Secretaria de Educação vai continuar dirigindo as escolas e cuidando de toda a parte pedagógica, enquanto os militares vão se ater à direção dos aspectos disciplinares, administrativos e das atividades de contra turno, como aulas de música, esporte, xadrez e aulas de ética e cidadania.

As escolas no Distrito Federal vão seguir integralmente os modelos já existentes em outros estados.


Embora existam coincidências em alguns aspectos, as secretarias de Educação e de Segurança do DF desenvolveram um modelo próprio para o Distrito Federal, com particularidades que atendem a rede.

O uniforme será cobrado das famílias.


A Secretaria de Educação firmou uma parceria com a Fábrica Social para a produção dos uniformes, que serão doados aos alunos.
 

Haverá cobrança de taxas.

As famílias poderão se vincular às associações de pais e mestres, como já acontece hoje, sem a obrigatoriedade de fazer contribuições. A escola, apesar da gestão compartilhada, continuará pública e gratuita.
 

Meninas usarão coque e meninos cabelos curtos.


Como é comum no aspecto disciplinar das escolas que compartilham sua gestão com os militares, os uniformes e as normas de uso do cabelo definem coque para as meninas e cabelo curto para os meninos.
 

Estudantes do ensino especial serão excluídos dessas escolas.


As escolas são e permanecerão inclusivas e as crianças com deficiência continuarão a receber o tratamento adequado que recebem atualmente.
 

Metade das vagas é reservada para filhos de militares.


Diferentemente das escolas militares, as escolas de gestão compartilhada não selecionam estudante com base nesses critério
 

Professores serão obrigados a permanecer nessas escolas.

Os professores que não se identificarem com o projeto poderão solicitar às regionais de ensino o remanejamento para outras escolas, assim como acontece atualmente.

A área pedagógica será influenciada pela gestão militar.


O modelo de gestão compartilhada permite ao professor, ao coordenador pedagógico e ao diretor destinarem integralmente seu tempo  e dedicação à gestão pedagógica, sem a preocupação de zelar pela gestão administrativa e disciplinar da escola.

A individualidade dos estudantes será mantida.


O fato de implementar critérios disciplinares, bem como o uso de uniformes e normas mais rígidas, não compromete a individualidade dos estudantes. Esses aspectos, pelo contrário, reforçam a autoestima, minimizam  causas de bulliyng e trazem um forte sentimento de pertencimento a um grupo de sucesso.

Estudantes com baixo rendimento ou problemas disciplinares serão expulsos.


A gestão compartilhada proporciona aos professores e coordenadores tempo integral para acompanhamento dos estudantes, além de ajudá-los  em seu desenvolvimento. Simultaneamente e em parceria com a gestão pedagógica, os responsáveis são chamados a participar ativamente  da evolução dos aspectos disciplinares dos estudantes.

Os responsáveis terão acesso a um aplicativo gratuito para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes.


A implantação do aplicativo começou a ser feita. Até o final de fevereiro, todos os responsáveis que tiverem um celular com internet poderão acompanhar o dia-a-dia dos estudantes na escola. O aplicativo irá informar  se os alunos compareceram à escola, horários de entrada e saída, comportamento, elogios e desempenho escolar.

Haverá provas para ingresso na escola de gestão compartilhada.


O projeto piloto das escolas será implementado com os estudantes que já estão matriculados nas escolas. Com o  sucesso do projeto, estima-se que a procura por vagas nessas escolas irá se intensificar em 2020. Até lá, um processo de sorteio  transparente será definido e divulgado.

Todas as escolas da rede terão o modelo de gestão compartilhada.


O modelo de gestão compartilhada é apenas um dos modelos ofertados pela rede pública de ensino e vai ao encontro dos anseios de boa parcela da comunidade escolar.

A EJA vai acabar nas escolas com gestão compartilhada.

As aulas na  Educação de Jovens e Adultos (EJA) continuam nas unidades escolares que já ofereciam essa modalidade de ensino. Os estudantes da EJA  também não precisarão usar os uniformes.