O Tribunal de Justiça do Rio está capacitando esta semana os policiais militares designados para integrar a Patrulha Maria da Penha. Nesta quinta-feira (1º), a juíza Adriana Ramos de Mello, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar da capital, orientou os PMs sobre a aplicação do Formulário de Avaliação de Risco, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para prevenir e enfrentar crimes contra a mulher, como os casos de feminicídio.
O formulário reúne 25 perguntas de múltipla escolha. O objetivo é delinear o perfil do agressor, além de traçar contextos e apontar fatores de risco vivenciados pela vítima. Entre as perguntas a serem respondidas estão se o companheiro fez ameaças, se já houve agressões e de que forma, se houve ato sexual forçado, se a vítima foi impedida de ver ou falar com parentes e de ter acesso à conta bancária.
Na próxima segunda-feira (5), o Tribunal de Justiça do Rio e a Polícia Militar lançam a Patrulha Maria da Penha, para atender exclusivamente a casos de violência contra a mulher. Ao todo, 40 patrulhas vão circular pelas áreas com maior incidência de medidas protetivas para as vítimas. Só neste ano, mais de 12 mil casos foram registrados no Rio de Janeiro.
Informações da Agência Brasil