O Comando do 7° BPM, realizou neste sábado, dia 25 de julho, no Sítio do Meio, Povoado de Castanho, uma visita e reunião de reconhecimento à caça ilegal de animais silvestres, a fim de combater os crimes ambientais, ecológicos e caçadores ilegais, com porte e posse ilegal de armas de fogo, além de invasões de áreas de propriedades privadas e áreas protegidas. São 153 hectares de Áreas preservadas, em local com exuberante beleza natural, graças a proteção e preservação ambiental exercido no lugar. Ainda é possível ver animais como pacas, cotias, tatus, grandes diversidades de pássaros, como o jacamim e vários tipos de répteis, biodiversidades de plantas como a Seringueira, Cumaru, Caju da Mata, Castanheira, Babaçu, entre outros.

Os caçadores de animais silvestres tem percorrido essas áreas, assustando os moradores provocando queimadas através de fogueiras, poluindo o ambiente, com descarte de material de difícil decomposição, como garrafas de vidro e de plásticos do tipo Pet, causando impactos por muitos anos contra a natureza. A caça ilegal a animal silvestre é considerada crime ambiental no Brasil, exceto quando praticada por comunidades que dependem dela para subsistência, como os povos indígenas.

O único animal passível de ser caçado no Brasil é o javali. Desde 2013, o IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, autoriza a caça da espécie javali. É o único animal passível legalmente de ser caçado. Na região do Povoado de castanho e outras, caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, agem de forma irregular, ameaçando as espécies de plantas e animais escassos e em risco de extinção na natureza, cometendo também crimes de posse e porte de armas de fogo e invasões de propriedades privadas ou protegidas, causando desequilíbrio ecológico no bioma do ecossistema local , com consequências nefastas à comunidade mais carente da região.