Meu “protesto” é um pouco mais bruto, os tiros são reais, o vinagre não ameniza o projétil de aço, meu inimigo não tem um escudo do choque e não guerreia comigo só na avenida, ele vai atrás de mim e da minha família onde eu estiver. Já não posso mais andar desarmado, nem tranquilo, de tanto “protestar”, vivo em guerra constante. Uma guerra que não era minha, mas tomei pra mim. Não é uma batalha de horas ou dias, é desde o dia em que vi aquela maldita, ou bendita publicação no diário oficial, me nomeando Policial, até o dia em que finalmente este combatente se dará por vencido e deixará baixar a tampa do caixão… Meu protesto é contínuo, e ele é pelo carro financiado do trabalhador que não tem seguro e que foi roubado, é pela casa do classe média que foi invadida, é para seu filho não experimentar as malditas drogas, é pra tirar uma arma que mataria um cidadão de bem da mão do vagabundo… São 12 horas, dia sim dia não “protestando” e se precisar vira 24, 48 ou quantos horas for preciso, porque por mais que o guarda reclame do salário, do governo, das condições de trabalho etc… no dia que ele prestou a prova ele esperava mais que um emprego, ele tinha um ideal, de fazer sua parte pra tentar fazer desse Brasil, um lugar melhor.

Eu também sou parte do povo e também quero um Brasil melhor!

#Desmilitarizaçãocultural#

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(Retirado do Facebook)
Separados somos fortes, juntos somos imbatíveis!