Em audiência de custódia realizada na Justiça Militar, nesta sexta-feira (19), magistrados decidiram manter a prisão preventiva das quatro pessoas que estariam envolvidas no tráfico de 37 kg de cocaína achados em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), em junho de 2019, na Espanha.


O grupo teria ajudado o sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues (foto em destaque) a traficar a droga. O avião usado em apoio à Presidência da República saiu do Brasil e pousou na Espanha, em 2019.


Permanecerão presos outros três militares, além da esposa de Manoel. São eles: o tenente-coronel Alexandre Augusto Piovesan; o 2º sargento Márcio Gonçalves de Almeida; o 2º sargento Jorge Luis da Cruz Silva (Conhecido como “Salve Jorge” – ex-candidato a deputado distrital no DF); além de Wikelaine Nonato Rodrigues.


O grupo permanecerá preso até o julgamento, caso algum pedido de habeas corpus não seja deferido pela Justiça Militar. Os mandados de prisão atendem pedido da 2ª Procuradoria de Justiça Militar em Brasília. Já a decisão foi proferida pela 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar Justiça Militar da União.


Em nota, a FAB disse que os três militares estão sob custódia da Aeronáutica e à disposição da Justiça, “aguardando a conclusão dos procedimentos instaurados”.


“A Força Aérea Brasileira reitera que atua para coibir irregularidades e que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional”, informou a FAB .


Via @Metrópoles @G1 – O Portal de Notícias da Globo