A redução de interstício nas promoções de dezembro da PMDF tem dado o que falar. Após a nota do Comando da PM, ontem, pelo jeito o martelo já foi batido. Nas redes sociais a indignação é visível. Já falam até em “retaliação” ao governo por meio de uma “Operação Tartaruga”, como sempre as “pseudo-lideranças” da PM só agem de maneira reativa. Depois do “leite derramado” e da “porta arrombada” só resta chorar.  Já havíamos antecipado o fato no texto:  Haverá redução de interstício para as promoções em dezembro?

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NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE REDUÇÃO DE INTERSTÍCIO

Ao tempo em que cumprimento os policiais militares do Distrito Federal, informo que todos os esforços para a redução de interstício no mês de dezembro de 2015 foram realizados pelo Governo do Distrito Federal, Procuradoria Geral do Distrito Federal, Polícia Militar do Distrito Federal e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal por meio de reuniões e estudos técnicos.

O ato de redução de interstício configura uma antecipação de despesas com pessoal, e como o Distrito Federal ultrapassou o limite máximo com gastos de pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), não será possível realizar a redução de interstício até que esta situação seja revertida.

Brasília-DF, em 09 de dezembro de 2015

FLORISVALDO FERREIRA CESAR- CEL QOPM
Comandante-Geral

Foto: Site da PMDF
Foto: Site da PMDF

Outra autoridade que se manifestou nas redes sociais tentando “justificar” o fato de mais de 1200 policiais militares não serem promovidos foi o Chefe da Casa Militar, Cel Ribas:

Senhores Policiais Militares

Fui testemunha e participe de todas as discussões e tentativas voltadas para a aplicação do interstício para as promoções de dezembro.
Acompanhei todo o empenho do nosso governador e do nosso comandante geral para que tivéssemos sucesso nessa empreitada.
Numa última tentativa solicitei, por determinação do governador, que o Comandante Geral fizesse uma exposição de motivos acompanhado de tabela contentendo o impacto financeiro advindo dessa promoção, mas nada disso foi suficiente diante do fato de que o Distrito Federal ultrapassou o limite prudencial com gastos com pagamento de pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Pude ver o semblante de decepção de ambos quando a procuradoria “bateu o martelo” conduzindo à não aplicação.
Não faz sentido algum acreditar que o Governador, o Chefe da Casa Militar e o Comandante Geral não queiram promover 1200 policiais militares.
Não se deixem levar pelos especuladores e oportunistas que só visam a discórdia e desagregação.
Sigamos em frente, senhores e acreditem, estamos trabalhando duro e juntos para alcançar sempre o melhor para a Polícia Militar, seus integrantes e o comunidade do Distrito Federal.

Cel Ribas

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Nossa opinião foi dada antes do “caldo entornar”, do “leite derramar”, da “porta ser arrombada”. Infelizmente não somos ouvidos neste governo. Um governo que não ouve sua base, acaba isolado. O governador precisa ouvir  as “praças”…