Já havíamos postado anteriormente que a questão da “redução de interstício” já tinha sido encerrada, que o martelo já havia sido batido, mas ao ver o empenho da deputada Celina e de outros parlamentares nossa esperança havia sido “ressuscitada”. Agora pela manhã ela acaba de morrer. Em reunião pela manhã com o Governador e lideranças policiais, durante um longo monólogo, o governador e os representantes do comando deram várias justificativas baseadas na Lei de Responsabilidade Fiscal para a não redução do interstício.

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As autoridades divagaram sobre vários temas, como:  saúde, código de ética e mudanças na legislação, mas o ponto principal da pauta, praticamente nem foi discutido. As lideranças presentes saíram mais indignadas do que entraram. Talvez para o governo tenha sido um “erro estratégico” fazer esta reunião já que não irá ter nenhum avanço, pois pode ter potencializado a reunião de amanhã na Praça do Relógio.

Em resumo, o governador agradeceu o empenho da corporação na redução dos índices criminais e que tem utilizado de todos os mecanismos para reconhecer o trabalho da PM, mas foi alertado pela procuradoria acerca dos limites da LRF (está em 50, 8% da receita corrente líquida). Disse que vai propor alterações na lei e que na próxima semana entrega as escrituras dos lotes de beco. Pediu compreensão da categoria e ratificou que não fará a redução do interstício por conta da LRF. A pergunta que deixamos no ar é: Se a redução de interstício que pode ser feita pelo Governador não saiu (é mais fácil), a “mudança da lei” 12.086/09, no Congresso Nacional, pegando fogo do jeito que está, irá ocorrer?

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