A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio de uma diligência conduzida pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), prendeu David Alves Bezerra, natural de Fortaleza, na noite desta terça-feira (15), no bairro Papicu – Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10) da Capital. O suspeito foi preso no apartamento de uma namorada, que desconhecia os antecedentes criminais do companheiro.

David Alves Bezerra, 30 anos, responde a mais de 70 estelionatos nos estados de Santa Catarina, Roraima, Mato Grosso e no Distrito Federal, segundo apurações da DDF. Atualmente residindo em Fortaleza, o indivíduo se passava por analista da Receita Federal, tendo feito pelo menos duas vítimas no Ceará, que foram identificadas pela PCCE até o momento. Uma delas teria caído no “Golpe do Don Juan”, ao se envolver com o suspeito, repassando para ele valor pecuniário para o financiamento de dois veículos de luxo.

Já a segunda vítima identificada pela equipe da DDF no Ceará teria repassado para o homem R$ 80 mil, que ele alegava que seria utilizado para compra de bens provenientes de leilões da Receita Federal do Brasil, como apontam as investigações da Polícia Civil cearense.

Durante a diligência no apartamento onde o suspeito foi encontrado, os policiais civis encontraram dinheiro, cartões, documentos com nomes de terceiros, contratos, planilhas e até um carimbo em nome da Receita Federal. David foi conduzido para a DDF, onde foi autuado em flagrante pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e na Lei de Crimes de Lavagem de Dinheiro.

Denúncia

A Polícia Civil está atenta às fraudes e pede a colaboração da população para que faça o registro das ocorrências para subsidiar as investigações, no intuito de identificar os suspeitos e coibir novos delitos. O crime de estelionato pode ser reportado via Delegacia Eletrônica (Deletron) da Polícia Civil do Ceará, pelo site https://www.delegaciaeletronica.ce.gov.br.

Os procedimentos serão redistribuídos para as delegacias mais próximas do endereço da vítima ou, nos casos em que o montante investigado seja equivalente ou superior a 80 salários mínimos, a investigação ficará a cargo da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).

Fonte: PCCE