Ontem nossa família teve uma das melhores notícias que poderíamos receber em nossas vidas. Meu pai, após mais de trinta e sete anos de evangelho, foi indicado para pastor na Assembléia de Deus. Foi um momento maravilhoso. Ele nunca teve tal pretensão, sempre me dizia que preferia os “bastidores” aos holofotes. Aprendi na vida no mínimo sete qualidades de um pai incomum, um pai excepcional, e não tenho dúvidas de que meu pai se enquadra nas sete. Ele é meu exemplo, meu herói, minha referência espiritual.
Aprendi que um pai incomum constrói boas memórias, isso eu tenho de sobras.
Aprendi que um pai incomum sabe que a semente do tempo faz crescer a colheita da confiança, meu pai me ensinou a confiar nele, e principalmente a confiar em Deus.
Aprendi que um pai incomum está disposto a enfrentar qualquer problema que surja em sua casa. O confronto é uma tentativa de preservar o relacionamento. Meu pai sempre nos confrontou, sem precisar nos bater.
Aprendi que um pai incomum está disposto a ouvir e a manifestar o seu verdadeiro sentimento. A prova do amor é vontade de ouvir. Nunca tive medo de falar com meu pai sobre meus pensamentos e sentimentos, até porque ele sempre foi um bom ouvinte e um bom conselheiro.
Aprendi que um pai incomum intercede especificamente por seus filhos, quantas vezes vi meu pai orar, intercedendo por nós.
Aprendi que um pai incomum demonstra ternura para com a mãe de seus filhos, confesso que nunca vi meu pai brigar com minha mãe, pelo contrário, sempre o vi fazer carinho e chamá-la de “maricota” ou meu “doce de abóbora”.
Aprendi cedo que um pai incomum consistentemente traz sua família na presença de Deus. Neste ponto, o exemplo de nossa família fala por si só. Neste quesito meu pai foi e é nosso maior exemplo.
Parabéns pai. Serás um grande pastor, assim como é um grande pai. Na verdade é nosso pastor e líder há anos. Após vários anos como o presbítero Alderi, em breve nascerá o PASTOR ALDERI. Como meu pai aprendi a ter paciência e fé na vida.