Já começaram a chegar em São Paulo os atletas convocados para as Paralímpiadas de Tóquio. As equipes vão ficar concentradas no Centro de Treinamento Paraolímpico, que fica no Ipiranga, bairro na zona sul da capital paulista, até a hora de embarcarem para o Japão.
A concentração em São Paulo faz parte dos protocolos de segurança. Todos os atletas precisam comparecer ao centro – que é a principal referência do país para atletas paralímpicos de alto rendimento – pelo menos 3 dias antes do embarque para ficar em isolamento e fazer testes contra covid 19.
Alana Maldonado, que vai representar o Brasil no judô, disse que a pandemia adiou os sonhos, mas está confiante na busca de uma medalha.
Mas apesar das dificuldades, o presidente do Comitê Paralímpico, Mizael Conrado, que já representou o Brasil no futebol de cinco, exclusivo para cegos ou pessoas com deficiência visual, aposta em uma boa participação da delegação brasileira. “A minha percepção é que vamos fazer a melhor participação da história”, disse.
Ao todo, 231 atletas com deficiência foram convocados para os jogos. Contando com atletas sem deficiência que ajudam os competidores, como os guias no atletismo ou os goleiros no futebol, são ao todo 255 esportistas brasileiros participando das Paralímpiadas de 2020. A maior delegação já enviada pelo país desde 1972, quando o Brasil começou a participar dos Jogos Paralímpicos.
Os primeiros atletas vão embarcar no dia 5 de agosto, mas eles não seguem direto para Tóquio. Vão ficar na cidade de Hamamdtsu, a cidade japonesa com maior concentração de brasileiros. Lá eles vão fazer a aclimatação, conhecer os locais das provas e se adaptarem ao fuso horário. A abertura oficial da Paralímpiada está marcada para o dia 24 de agosto.
