A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Caldas Novas, concluiu as investigações do atropelamento que resultou na morte da criança Arthur Vitor, de apenas 2 anos de idade, ocorrido no dia 09 de junho deste ano.
Inicialmente, foi identificado um homem de 54 anos como possível autor do delito. Ao ser interrogado, esse homem assumiu que dirigia o carro e que atropelou Arthur. Todavia, no curso das investigações surgiu a suspeita de que este homem estaria mentindo, responsabilizando-se pelo crime para tentar proteger seu filho, de 22 anos.
Após ouvir diversas testemunhas, realizar reconhecimentos fotográficos e analisar outras provas, tal suspeita se confirmou. A Polícia Civil concluiu que o homem de 54 anos estava no banco do carona (passageiro) e que seu filho, um jovem de 22 anos, era quem dirigia o veículo. A Polícia considerou ainda que o motorista foi imprudente ao tentar realizar manobra de ultrapassagem e que o acidente seria evitável se fosse adotada uma direção veicular mais cautelosa.
Além disso, também se apurou que o “verdadeiro motorista” apresentava sinais de embriaguez, como odor etílico e comprometimento da função motora (dificuldade para se equilibrar em pé). Diante dos fatos, o condutor do veículo foi indiciado pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, sob influência de álcool, cuja pena varia de 5 a 8 anos de prisão. O inquérito policial foi finalizado e remetido ao Poder Judiciário.