No domingo, em uma bela cerimônia de encerramento, foram finalizados os jogos olímpicos de Tóquio. Em um momento muito conturbado pela pandemia, pela primeira vez os jogos foram realizados sem público.

A responsabilidade da mídia foi grande, o elo real de ligação entre o mundo e as atividades. O Brasil teve uma boa participação, bateu o recorde de medalhas, foram 21, divididas em 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze, ficando na 12º colocação.

Podemos destacar alguns fatos interessantes: as conquistas inéditas, com o ouro de Rebeca Andrade, na ginástica artística e o bronze no tênis com a dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi; no surf, Ítalo Ferreira; no skate, Rayssa Leal, Kelvin Hoefler, Pedro Barros. Além disso, tivemos a demonstração de garra de Ana Marcela Cunha, ouro na maratona aquática, e Isaquias Queiroz, no C1-1000. Vimos o bicampeonato de Martine Grael e Kahena Kunzem na vela; o futebol masculino também foi bicampeão; no boxe, Hebert Conceição foi ouro, Bia Ferreira, prata, e Abner Teixeira, bronze. No atletismo dois bronzes, com Thiago Braz, no salto com vara, e Alison dos Santos, nos 400 metros com barreiras.

O voleibol feminino deu uma aula de fair play, valorizando a medalha de prata e reconhecendo a superioridade dos Estados Unidos. O que não ficou bonito foi ver a seleção de futebol masculino receber a medalha de ouro sem a parte de cima do abrigo, enquanto a Espanha e México estavam impecáveis.

No balanço final todos são vencedores, principalmente pelo momento atípico. Agora é pensar um ciclo mais rápido, de três anos, até Paris. A partir do dia 4 de agosto. o Brasil começa a disputa nos jogos paralímpicos que seguirão até 5 de setembro.