No mês de agosto, o Brasil realiza a campanha voltada ao enfrentamento da violência contra a mulher.
O Agosto Lilás surgiu para celebrar os dez anos da Lei Maria da Penha – sancionada em 7 de agosto de 2006 e prestes a completar 15 anos, em 2021.
A ideia é intensificar a divulgação da norma e disseminar informações de interesse público relativos à realidade de enfrentamento à violência contra a mulher.
É preciso compreendermos que proteger grupos vulneráveis respalda a igualdade material anunciada pela nossa Constituição Federal.
A violência contra a mulher é protegida, atualmente, em suas múltiplas formas:
Humilhar, xingar e diminuir a autoestima – agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em relação à mulher constam como tipos de violência emocional.
Tirar a liberdade de crença: um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.
Fazer a mulher achar que está ficando louca: essa atitude é conhecida como gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos, e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.
Controlar e oprimir a mulher: aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher como, por exemplo, querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou no e-mail.
A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita para a Polícia Militar, através do 190 e em delegacias e órgãos especializados onde a vítima procura amparo e proteção.
Outra opção é discar 180: uma central de atendimento à mulher que funciona 24 horas por dia, e é gratuito e confidencial.
Polícia Militar de Goiás: Patrimônio dos Goianos!