O governo do estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista anunciaram nesta segunda-feira (16) que o Grande Prêmio de São Paulo – novo nome da etapa brasileira da temporada da Fórmula 1 – terá 100% de público no autódromo de Interlagos, todos vacinados contra o novo coronavírus (covid-19).
Um quarto e novo lote será colocado à venda a partir de 27 de agosto. Segundo o promotor da prova no país, Adam Adler, cerca de 20 mil ingressos serão disponibilizados.
A corrida está marcada para os dias 6 e 7 de novembro, mas governo e prefeitura solicitaram o adiamento para o fim de semana seguinte, querendo aproveitar o feriado de 15 de novembro, prevendo aumento de 25% no impacto financeiro do GP na cidade.
A Fórmula 1 ainda não se manifestou sobre uma eventual mudança de data. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a realização da prova gera mais de oito mil empregos temporários e injeta R$ 670 milhões na economia local.
Outra novidade será a sprint race, uma espécie de “mini-corrida”, realizada um dia antes da prova, para definir o grid de largada, ao invés do tradicional treino oficial. Presente pela primeira vez na Fórmula 1, a sprint race distribui pontos aos três primeiros colocados e foi incluída em três etapas do campeonato. A estreia foi no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, no circuito de Silverstone, em julho. A segunda edição será em setembro, no Grande Prêmio da Itália, em Monza. A terceira e última em Interlagos, com 24 voltas. A prova tradicional, no domingo, terá 71 voltas.
O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, lidera o torneio de pilotos e busca o oitavo título mundial da carreira.