Dando continuidade às ações de combate ao crime na Região Metropolitana de Fortaleza, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) deflagrou, nesta quinta-feira (26), a terceira fase da “Operação Eirene”, em alusão à deusa grega que é a personificação da paz. A ação resultou no cumprimento de mandados e prisões em flagrante de 14 pessoas. Durante a ofensiva, os policiais apreenderam cerca de um quilo de entorpecentes e uma quantia em dinheiro. Os detalhes da operação policial foram divulgados na manhã desta sexta-feira (27), em coletiva de imprensa, na sede da Superintendência da PC-CE.
Os mandados cumpridos são relacionados aos crimes de homicídio, tráfico de drogas, estupro, roubo e organização criminosa. Nesta fase, as ações se concentraram nas cidades de Aquiraz, Cascavel, Eusébio, Pindoretama, na Área Integrada de Segurança 13; e Guaiúba, Maranguape e Pacatuba, na AIS 24 do Estado. As ações foram desenvolvidas pelas delegacias das cidades onde ocorreram as prisões, e coordenadas pelo Departamento de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM) da PC-CE.
Durante coletiva de imprensa, o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Sandro Caron, explicou que o resultado da ação policial é reflexo do trabalho desenvolvido diariamente para que os índices criminais sigam reduzindo. “O resultado que apresentamos hoje contribui de maneira significativa para a redução dos crimes violentos em todas as áreas do Estado. Diariamente são desenvolvidos trabalhos investigativos que resultam em mais mandados judiciais solicitados, que resultam em mais pessoas presas”, afirmou o secretário.
Fases I e II
Somando as três fases da operação, 34 pessoas foram capturadas. Ainda neste mês de agosto, nos dias 6 e 11, outras duas fases foram deflagradas e 20 pessoas foram presas. As ações ocorreram nos municípios de Horizonte e Maracanaú. Os alvos eram procurados pelos crimes de homicídios, roubos, integrar organização criminosa, crimes no contexto de violência doméstica e contra a dignidade sexual.
Conforme o delegado Leonardo Barreto, diretor do DPJM da PC-CE, a ação é resultado de uma diretriz definida pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). “A operação já é resultado da diretriz repassada pela gestão superior no que se refere a trabalhar as prisões qualificadas decorrentes de uma atividade de inteligência policial alinhada com investigação dos autos do inquérito e operacionalidade focada, visando casos graves a exemplo de homicídios, latrocínio, tráfico de drogas, roubo e integração de organização criminosa. Como foram os alvos dessa operação”, disse Leonardo.