No peito, Yeltsin Jacques tem a prova definitiva de que ninguém foi mais rápido do que ele nos 1.500 metros e nos 5.000 metros T-11 para atletas cegos. Na memória a honra de saber que alcançou algo simbólico para o país. O ouro número 100 em Jogos Paralímpicos. “Foi pela centésima vez que o nosso hino foi tocado no lugar mais alto do pódio em Jogos Paralímpicos, foi excepcional”, disse.
Um dia depois do marco histórico, que veio nos 1.500 metros, com direito a recorde mundial, o sul-mato-grossense estava leve. O fundista está com 100% de aproveitamento em Tóquio, com dois primeiros lugares em duas provas.
Yeltsin está tendo alguns dias pra respirar, mas ainda tem um objetivo a cumprir para manter o retrospecto perfeito em Tóquio. No domingo, ele vai explorar as ruas da cidade em busca do ouro na maratona. São 42,195 km. É uma dinâmica bem diferente das outras provas que ele disputou até agora.
“Conto com a torcida de todos e vamos lá e vamos tentar trazer mais um pro Brasil na maratona”, disse o atleta.