O Centro de Inteligência da Polícia Militar (CI) homenageou, nesta sexta-feira (10), os integrantes da unidade que foram para a reserva remunerada. Os subtenentes Oscar Ramos, Aran Barbosa e Humberto Duarte e os primeiros-sargentos Claudinei da Silva, Oziel Siqueira, Ronivaldo da Silva e Jaciel Barbosa receberam certificado e a medalha-símbolo do Palácio Tiradentes.

O comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos, destacou a importância dos policiais que, durante a ativa, nunca puderam se expor por questões de segurança. “O tempo de caserna parece ser demorado, mas não é”, frisou. “Pela dedicação profissional de uma vida à corporação e à sociedade, é uma obrigação da PM homenagear esse ciclo que é cumprido na nossa jornada”.

Quebrando o protocolo, o comandante-geral convidou os homenageados a subir ao palco e prestou a última continência aos veteranos. A honra foi ovacionada pelos colegas que lotaram o auditório do Centro de Inteligência.

O secretário Nacional de Segurança Pública, coronel Carlos Paim, lembrou que os membros do CI são conhecidos pelo profissionalismo e pela discrição. “Os soldados do silêncio agora estão expostos depois de trabalhar a vida toda de maneira mais resguardada”, ressaltou.

O Centro de Inteligência desempenha papel fundamental na estratégia de policiamento no Distrito Federal. As ações de inteligência do CI orientam e dão suporte às operações da PM.

O chefe do Centro de Inteligência, coronel Cecílio dos Santos, destacou que o 6 de setembro foi escolhido para celebrar o Dia do Profissional de Inteligência. Segundo ele, a data é fundamental para homenagear os profissionais que não podem ter aplausos, nem ficar sob os holofotes, em razão das circunstâncias da atividade que exercem.

“A inteligência trabalha para proteger a sociedade e a nossa instituição dos ataques sofridos diariamente”, salientou.

A solenidade contou ainda com a participação do chefe do Estado-Maior, coronel Reginaldo Leitão, chefe do Departamento de Saúde e Assistência Social, coronel Alexandre Garcia, e o chefe do Centro de Comunicação Social, coronel Edvã de Oliveira.