A Guarda Municipal iniciou na terça-feira (14/09) a capacitação de 39 novos guardas municipais, incluindo duas líderes operacionais, que vão reforçar a equipe do projeto Ronda Maria da Penha, lançado em março. A nova turma começa no momento em que o projeto completa seis meses de atuação, somando mais de 350 pessoas assistidas e dois mil acolhimentos.
O curso vai capacitar os agentes que atuam no acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica na cidade do Rio de Janeiro. As aulas acontecerão até 1º de outubro, na sede da instituição, em São Cristóvão. Com os novos integrantes, a patrulha Maria da Penha passa a contar com efetivo de 70 agentes.
A aula inaugural teve a presença do comandante da GM-Rio, Inspetor Geral José Ricardo Soares, e de convidados como o secretário de Ordem Pública Breno Carnevalle, que foi homenageado pelo apoio e incentivo que tem dado ao projeto. Já no segundo dia de aula, os alunos assistiram às palestras “Histórico de Conquistas e Instrumentos de Concretização dos Direitos das Mulheres” e “Ciclos, Tipos e Escalada da Violência contra a Mulher. Medidas Protetivas”, ministradas pela procuradora de Justiça Carla Araújo e pela juíza Katerine Jathy , do VI Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher.
Ao longo da qualificação, os novos patrulheiros terão aulas sobre técnicas de abordagem, acolhimento e acompanhamento da vítima; palestras sobre a Lei Maria da Penha e seus aspectos jurídicos; abordagem psicossocial da violência; o direito das mulheres; rotinas e procedimentos legais; serviço de assistência social; entre outros assuntos.
Vale ressaltar que a iniciativa tem o apoio e a parceria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, d0 Ministério Público do Rio de Janeiro, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, da Subsecretaria de Políticas para a Mulher, e da Rede Municipal de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. As instituições integram a rede de atendimento, proteção e acolhimento das vítimas, para a plenitude assistencial em todos os âmbitos.