A aula Inaugural do curso de Motociclista Policial – nível misto/2021 foi realizada na manhã desta sexta-feira (1) no auditório do complexo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Brasília.

Cerimônia teve por finalidade marcar o início das atividades letivas do curso de Motociclista Policial da PMDF, uma das atividades de especialização mais tradicionais e antigas da polícia militar.

Cerca de 30 policiais militares participam do curso, sendo 27 praças da Polícia Militar do Distrito Federal, 1 Tenente da Polícia Militar do Ceará, 1 Soldado da Polícia Militar de Santa Catarina e 1 policial penal da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais – DPOE. As atividades serão realizadas entre os dias 1º de outubro a 26 de novembro de 2021.

O curso de Motociclista Policial Militar tem carga horária de 370 horas/aula, entre disciplinas de técnicas de pilotagem em ambiente urbano e rural, técnicas de abordagem, técnicas de escolta, tiro policial no motopatrulhamento, legislação de trânsito, mecânica em motocicletas e uso diferenciado da força. 

Durante o curso serão utilizadas as motocicletas Yamaha Lander XTZ 250 cilindradas, Hornet CB 600f e Tiger 800 XCx.

No decorrer da aula o 1º Tenente Gilmar da Silva, oficial da Reserva Remunerada da Polícia Militar do Distrito Federal desde 2016, palestrou para os alunos do curso de Motociclista e os policiais do Batalhão de ROTAM.

Ao longo de sua carreira o 1º Tenente serviu a maior parte do tempo no Batalhão de Policiamento de Trânsito, onde colaborou ativamente para o desenvolvimento do motociclismo policial.

Ao fim do evento, para materializar o agradecimento pela palestra proferida aos alunos do curso de motociclista policial, o Comandante-Geral da PMDF, coronel Vasconcelos, o comandante do comando de policiamento de missões especiais, coronel Carlos André, e o comandante do Batalhão de Rotam, major Cláudio Peres, entregaram um certificado e uma lembrança ao 1º tenente QOPMA RR Gilmar da Silva.

Também esteve presente na solenidade o diretor da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), Lucélio de Araújo Galeno, dentre outras autoridades civis e militares.

Origem do Motociclismo Policial

A origem do motociclismo na atividade policial em Brasília remonta a criação do Departamento Federal Segurança Pública, no ano de 1963, ocasião em que foi formado um grupamento composto por 9 (nove) motociclistas, que faziam uso de 06 (seis), 1200 cilindradas, adquiridas no governo João Goulart.

O Tenente Ottoni comandou o grupamento até 1972, ano em que foi criada a Companhia de Operações Especiais, local onde foi absorvido e transformado em pelotão de motociclistas, comandado pelo Tenente Sousa Pinto. Os policiais interessados em compor a força tinham que passar por um curso de 6 (seis) meses de duração para posteriormente atuarem na nova capital, em duplas e trios de motociclistas.

Desde então, o motopatrulhamento se desenvolveu vertiginosamente na polícia militar, fazendo-se presente hoje no policiamento de trânsito (pelotões de motociclistas do BPTRAN e BPRV), nos grupamentos motociclísticos dos batalhões de área e ainda no policiamento especializado, por meio do motopatrulhamento tático executado pelo GTAM.