Na manhã desta sexta-feira (29), no Mausoléu da Polícia Militar, em São Paulo/SP, foi realizada a solenidade de culto à memória dos policiais militares falecidos no cumprimento do dever. A homenagem se deu no dia de hoje para evitar aglomeração de pessoas que, usualmente, visitam cemitérios para prestar homenagens póstumas no dia 02 de novembro, Dia de Finados. Esteve presente o Secretário de Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos, o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel PM Fernando Alencar Medeiros e o Subcomandante Marcus Vinícius Valério.

  

“O Dia de Finados é uma data marcante para milhares de pessoas ao redor do mundo. As origens da celebração, no entanto, são incertas. A tradição, que envolve muita religiosidade, gira em torno das homenagens aos mortos.

O hábito cristão de dedicar um dia para rezar pelos mortos remonta ao século quinto depois de Cristo, mas foi somente no século oitavo que o dia 2 de novembro passou a ser o Dia de Finados. Em cada parte do mundo celebra-se a data a seu próprio modo. No Brasil, a tradição impõe um momento de introspecção e visita aos túmulos dos entes queridos.

Estamos aqui para agradecer nossos irmãos de farda que não mais se encontram entre nós no mundo material, mas a memória de todos eles está guardada para sempre em nossos corações.

A morte de um policial militar é o mais alto preço pago para defender a sociedade. O holocausto é prova de fidelidade plena no cumprimento da solene promessa que cada qual fez, ainda jovem, nos bancos da escola de formação: dedicar-se inteiramente ao serviço da pátria, se preciso, com o sacrifício da própria vida.

Eram homens, mulheres, jovens, filhos e filhas… Eram pessoas humanas de inúmeros sonhos, de gigantesco caráter e notável honradez, que acabaram ofertando o bem maior que possuíam – a própria vida – em favor de pessoas que sequer conheciam. 

Cerca 2 mil anos atrás, Jesus Cristo de Nazaré voluntariou-se para também sacrificar sua vida como resgate em troca de muitos. Ele sabia muito bem qual era sua missão aqui na Terra. Jesus tinha plena certeza de que a esperança da redenção dependeria da sua morte sacrificial, pela qual temos o dever de gratidão.

Que possamos render nossos agradecimentos aos irmãos de farda que também entregaram suas vidas em favor do próximo e, ao mesmo tempo, cultuar o exemplo de vida que cada um deles deixou.  

Rogamos que a paz de Deus e a esperança da ressurreição em Cristo Jesus possam consolar todos os corações enlutados. Rogamos também que a coragem e a dedicação dos nossos heróis possam renovar nossas forças a fim de continuar “combatendo o bom combate” enquanto vida tivermos. Que o tempo possa transformar a dor em saudade serena, acalmando os corações dos que ficaram, e que as lembranças nos motivem a seguir os legados deixados, honrando a memória dos nossos combatentes.”

FERNANDO ALENCAR MEDEIROS

Coronel PM Comandante-Geral

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