A Polícia Civil de Goiás deflagrou, entre os dias 8 a 17 de novembro, a Operação Voleur, realizada em todas as regionais do estado, com o objetivo de reprimir crimes contra o patrimônio – como furto, roubo e estelionato. Ao todo, mais de 80 mandados de prisão e mais de 86 de busca e apreensão foram cumpridos em Goiás.
Esta operação faz parte de um movimento nacional captaneado pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC), de modo que as polícias civis de todas as unidades da federação cumpriram mandados judiciais relativos à operação. Em Goiás, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) liderou o número de medidas cautelares cumpridas no âmbito da Operação Voleur, com mais de 15 prisões cumpridas. A Delegacia Regional de Águas Lindas (17ª DRP) cumpriu 13 mandados de prisão, seguida pela regional de Luziânia (5ª DRP), com 11 prisões.
Titular da Deic, o delegado Alécio Moreira destaca que, entre os presos, está uma diarista que prestou serviço por duas vezes na casa da vítima, subtraiu um documento desta e abriu conta em um instituição bancária, por meio de documento falso. “Ela conseguiu um crédito, no valor de R$ 40 mil, sendo que, com R$ 21 mil, conseguiu adquirir vários equipamentos eletrônicos. Na segunda tentativa, ela foi presa pela Deic com dois familiares que auxiliaram na ação”, explica o delegado.
Em Goiânia, também foram presos pela Deic, na semana passada, dois criminosos, alvos de prisão temporária. Um terceiro ainda está foragido. Os três são suspeitos de praticarem um furto de mais de R$ 45 mil em uma panificadora do Setor Negrão de Lima, Goiânia. Poucos dias depois, eles também praticaram um roubo, na mesma panificadora, só que do Setor Goiânia 2, levando dinheiro e celulares das vítimas. Ambos os crimes ocorreram em julho deste ano.
Em um outro caso, os policiais civis também prenderam um indivíduo com diversas passagens criminais, que estava tentando deixar Goiânia, com destino a São Paulo (SP). Claustein Albert dos Santos (foto), 29 anos, foi preso nas imediações do terminal rodoviário interestadual de Goiânia, ocasião em que apresentou documento falso, razão pela qual foi dada voz de prisão em flagrante. Contra ele, havia três mandados de prisão em aberto, todos por envolvimento em crimes patrimoniais (roubo a residência e comércio, com emprego de arma de fogo, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação). Claustein estava foragido do sistema prisional desde 31 de março de 2019, quando foi autorizado a progredir para o regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica.
A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 547/2021 – PC, conforme despacho do delegado responsável pela investigação no inquérito policial, especialmente porque visa a identificação de eventuais outros delitos cometidos pelo investigado, especialmente patrimoniais, bem como surgimento de novas denúncias, testemunhas e elementos informativos.