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Um destes exemplos é George Bruno, que cumpre pena na Unidade Prisional de Ressocialização (UPSL 2), e no livro conta sua trajetória de vida, seus altos e baixos, suas reminiscências desde a adolescência e início dos delitos até sua ressocialização.
Nestes oito anos vividos longe, é notória a ele a percepção das mudanças ocorridas no sistema penitenciário. “Soube que as rebeliões e motins de presos, o que era comum em Pedrinhas, tinha acabado, o sistema mudou. Alguns anos antes, a UPSL 2 era a pior Unidade Prisional do Complexo de Pedrinhas, mas atualmente é a cadeia que dá mais oportunidade para os internos trabalharem”, conta em outro trecho.
Assim como George Bruno, que escreveu e lançou um livro, a SEAP tem inserido cada vez mais os internos em ações de ressocialização através da educação e do trabalho.Um dos dados foi zerar o índice de analfabetismo no âmbito prisional; o crescimento de 93,75% no número de internos inscritos para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), em relação a 2018; e o crescimento de 111% no número de reeducandos inscritos no ENEM PPL 2021, em relação ao mesmo período, entre outros.