Para o pastor Silas Malafaia não terá outro candidato à presidência da República que conquistará mais o eleitorado evangélico que o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que possivelmente terá o senador Magno Malta (PR-ES) como vice.
“Bolsonaro é o único que defende diretamente a ideologia da direita. Ele encarna os valores mais caros ao nosso povo na questão dos costumes. Pode anotar, 80% do voto evangélico irá para Bolsonaro nestas eleições”, disse Malafaia em entrevista ao jornal O Globo.
Até o ano passado Malafaia não acreditava no potencial de Bolsonaro para assumir à presidência, mas agora o pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo dá sinais de que irá apoiá-lo nessa candidatura.
Para o pastor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá participar das eleições por conta de sua condenação na Lava Jato, caso contrário, o petista conquistaria o voto dos evangélicos por conta do seu programa social. “Se ele (Lula) fosse candidato, não haveria esta proporção porque parte do voto popular evangélico iria para o petista graças ao Bolsa Família”, declarou.
Malafaia é citado pelo jornal como influenciador digital, por ter um grande poder nas redes, principalmente no Twitter que é o seu principal canal de comunicação com o público.
Por lá, o líder evangélico irá adotar uma estratégia parecida com o que fez nas eleições municipais. Sem declarar seu voto abertamente, ele irá criticar seus opositores, principalmente os políticos envolvidos em casos de corrupção.
“Vou continuar jogando pesado nas redes sociais. O (Geraldo) Alckmin ‘deu mole’ para a gente ao fazer sinalizações para o movimento gay. A Marina (Silva) também vai ‘apanhar’ muito de mim. Em 2010, já tinha deixado de apoiá-la quando ela disse que faria um plebiscito sobre aborto, caso eleita”, adiantou Malafaia.
As críticas aos candidatos de esquerda também serão pesadas, pois Malafaia é inimigo declarado de petistas, psolistas e comunistas em geral.
Fonte: Blog JM Notícias
“80% do voto evangélico irá para Bolsonaro”, diz pastor Silas Malafaia
A influência do líder evangélico será importante para guiar o eleitorado conservador