Ao menos 2,3 mil palmeirenses estarão no estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, empurrando o Verdão na estreia do Mundial de Clubes, contra Al Ahly (Egito) ou Monterrey (México). Arnaldo Torres, que chegou na última quinta-feira (3) aos Emirados Árabes Unidos, será um deles. O aposentado marcou presença em 1999, em Tóquio (Japão), mas a pandemia da covid-19 torna a experiência deste ano diferente, devido aos inúmeros protocolos sanitários.
Thiago Monti é outro com presença garantida no estádio. Antes da viagem, por consequência da pandemia, o servidor público teve uma dor de cabeça para resolver. Ele comprou a passagem com escala na Etiópia, mas a entrada de pessoas oriundas do país africano nos Emirados Árabes foi proibida no começo de janeiro (a medida foi posteriormente suspensa), levando-o a adquirir um segundo bilhete, desta vez com escala em Londres (Inglaterra).
No fim, Thiago viajou mesmo pela Etiópia e já desembarcou em Abu Dhabi, otimista para o Mundial, que tem como principal favorito o Chelsea (Inglaterra), vencedor da última Liga dos Campeões da Europa. O servidor, porém, avalia que o rival vive momento irregular no Campeonato Inglês, que “aparentemente” não se preocupa tanto com a competição e acredita que o Verdão pode, sim, conquistar o mundo pela segunda vez.
Segunda? Pois é. O Palmeiras batalha para que a Fifa reconheça de vez a Copa Rio de 1951 – que teve o Verdão campeão – como o primeiro Mundial de Clubes. Arnaldo não tem dúvidas sobre o que representa o troféu conquistado contra a Juventus (Itália), no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Palmeiras e o ganhador de Al Ahly e Monterrey jogam terça-feira (8), às 13h30 (horário de Brasília). A final será no dia 12, no mesmo horário e também em Abu Dhabi, mas no estádio Mohammed Bin Zayed.