A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), realiza, nesta segunda-feira (25), mais uma etapa do programa RG Para Todos, idealizado pela PCGO. A iniciativa procurou possibilitar o acesso ao documento para aqueles que ainda não possuem registro com o nome social. A confecção do RG ocorre durante todo o dia.
Assim como fez no Geacri, com atendimento voltado ao grupo de pessoas que não se identificam com o nome registrado na certidão de nascimento ou registro civil original, como transgêneros e travestis, o RG Para Todos buscará levar aos municípios do Estado pontos de atendimento onde os cidadãos poderão requerer o documento de identificação sem ter que se deslocar aos grandes centros, como antes era feito.
O nome social é o nome pelo qual pessoas transgêneros e travestis geralmente se autoidentificam, em contraste com o nome oficialmente registrado, que não reflete sua identidade de gênero. A identidade do nome social é vinculada com a identidade civil original.
A delegada Silvana Nunes (foto), coordenadora estadual do Programa RG Para Todos, explica que o atendimento às pessoas que ainda não possuem acesso ao RG Social é uma forma de humanizar o acesso ao documento que verdadeiramente representa a identidade do grupo, que muitas vezes encontra dificuldade ou constrangimento ao utilizar o RG original. “Nosso papel é democratizar esse acesso e dar mais dignidade a esse público”, resume.
Participaram do evento o delegado titular do Geacri, Joaquim Adorno (foto); o advogado Alex Costa, presidente da Comissão da Diversidade sexual e de Gênero da OAB – subseção de Anápolis; a vereadora em Anápolis, Seliane da SOS, membro da comissão da diversidade sexual e de Gênero da OAB – subseção de Anápolis; Amanda Souto Baliza, conselheira seccional pela OAB Goiás e vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero do Conselho Federal da OAB; entre outros.