Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo se posiciona contra mudanças na Previdência dos Militares

Brasília(DF), 03/05/2016 - Comboio de veículo militar - exercito brasileiro - tanque - guerra - arma - Foto: Michael Melo/Metrópoles

As declarações do Ministro Paulo Guedes, do Vice-Presidente Mourão e da alta cúpula do Governo tem deixado claro que os Militares serão incluídos na reforma da previdência. Já não temos dúvidas quanto a isso.
Muito nos estranha o silêncio atual, mesmo em meio a preocupação. Neste sentido, a Polícia Militar do Estado de São Paulo saiu na vanguarda das Polícia Militares do Brasil, deixando claro o posicionamento da Corporação, por meio de seu Comandante Geral, assim como fez o novo Comandante do Exército ao assumir o cargo. 

Esperamos que os outros Comandantes, tantos das Polícias Militares, quanto dos Bombeiros Militares do Brasil, sigam o mesmo exemplo e se posicionem por meio do Conselho de Comandantes Gerais.
Parece que todos já estão aceitando “pacificamente” o aumento do tempo de serviço dos militares de 30 anos para 35 anos de serviço, mas nosso ponto de vista é que entrando o aumento de tempo de serviços outros direitos serão perdidos na caserna.
Quem não lembra do período Fernando Henrique Cardoso (FHC), de seu modelo “neoliberal” e todos os direitos perdidos neste governo? A redução do Estado, por meio da busca do “Estado mínimo”, poderá acarretar em perdas incalculáveis para os militares. Todos precisam ficar atentos e acompanhar de perto os debates sobre a previdência.
Redação/PICS