Depois que as categorias da Polícia Civil aceitaram a proposta para pagamento do reajuste de 37% em seis parcelas, a bola agora está com o Congresso Nacional. Ibaneis Rocha entregou ontem mensagem com a proposta ao governo federal e, agora, o presidente Jair Bolsonaro deve enviar o texto ao Legislativo.

Os policiais civis torcem para que o aumento vá para o Congresso por meio de uma medida provisória e já começaram o périplo em busca de apoio de deputados federais e senadores do Distrito Federal. Mas o tema será debatido em meio a um clima de tensão na bancada do DF.

Sem consenso sobre a coordenação

Já faz quase um mês que os parlamentares tomaram posse, mas os deputados e senadores da capital ainda não conseguiram escolher o coordenador da bancada do Distrito Federal. Até hoje, não houve sequer uma reunião conjunta dos 11 representantes do DF. Tradicionalmente, há rodízio anual do cargo entre senadores e federais. No ano passado, quem liderou a bancada foi o deputado Vitor Paulo (PRB).

Candidatos ao posto

Na largada desta legislatura, os nomes cotados são os da deputada Flávia Arruda (PR) e do senador Izalci Lucas (PSDB). O federal Júlio César (PRB) não descarta entrar na disputa, e o nome da senadora Leila Barros (PSB) também é cotado. Uma resolução estabelece que a escolha do coordenador de bancada precisa do aval de cinco deputados e dois senadores. Entre as funções do cargo está a indicação de recursos de emendas impositivas. Hoje, há um saldo de cerca de R$ 170 milhões pendentes de aplicação, dos quais R$ 120 milhões para o futuro Hospital do Câncer. Na iminência da chegada de projetos importantes, como o que garante a paridade salarial da PCDF com a Polícia Federal, vai crescer a pressão para que os representantes do DF se acertem e fortaleçam a articulação.

Informações do CB PODER/Jornal Correio Braziliense