Nesta segunda-feira (19), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, se reuniu com entidades representativas de técnicos de enfermagem e enfermeiros na tentativa de garantir atividades de pelo menos 30% das categorias durante a paralisação programada para esta semana.

Dentre as entidades que participaram da reunião, estiveram presentes o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem no Distrito Federal (SINDATE), o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiros), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), entre outros.

Vale destacar que a greve nacional de 24h da categoria é motivada pela suspensão, por parte do Superior Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7222, da Lei 14.434/2022, que estabelece o piso salarial nacional da enfermagem.

Dessa forma, a secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca a manutenção dos serviços em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e unidades de emergência. Ademais, a pedido da pasta, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e hospitais regionais já estão organizando planos de contingenciamento e escalas das equipes para que o impacto da paralização seja reduzido.

Nesse sentido, Lucilene Florêncio destacou a demanda espontânea atual voltada à Covid-19, Monkeypox e Dengue no Distrito Federal. Nas palavras da secretária de Saúde: “Não podemos deixar a população desassistida e sofrendo com esses sintomas. O movimento é legítimo, mas precisamos ter cautela para não paralisar 100% das atividades das UBSs num momento tão delicado”.