Futebol, paixão nacional. Em ano de Copa do Mundo é tempo de trocar figurinha do álbum. Um shopping em São Paulo reúne, todo dia, cerca de 200 entusiastas que se encontram para completar a coleção.
A advogada Larissa Kimura é mãe do Vítor, um menino apaixonado pelas figurinhas. Ela conta que a atividade estimula o filho a aprender.
Na missão de completar o álbum da Copa tem criança e adulto, meninos e mulheres. Para Viviane Dantas, professora de judô, faltam apenas 20 figurinhas.
Mas a troca de figurinhas da Copa é uma atividade que ainda não é acessível às pessoas com deficiência visual, já que o álbum não foi pensado para incluir este grupo. Para não ficar de fora da brincadeira, Pedro Barreto, o menino de 11 anos que vive em Brasília, teve a ideia de adaptar o álbum para uma versão inclusiva em braile.
Pedro nasceu cego por conta de uma doença rara. Com a iniciativa do Pedro, a editora que publica o álbum se comprometeu a incluir o formato em braile, tornando o colecionismo de figurinhas mais acessível, como explica o advogado Marcos Barreto.