A Seleção Brasileira de Futebol levantou a taça de campeã pela primeira vez, em 29 de junho de 1958, na Suécia. A equipe venceu os anfitriões por cinco a dois.
A Copa começou sem algumas grandes seleções. Uruguai e Itália não se classificaram. A celeste foi eliminada pelo Paraguai. E os italianos foram desclassificados após confronto com a Irlanda do Norte. Holanda e Espanha também ficaram de fora.
A seleção canarinha estreou contra a Áustria e ganhou a partida por três a zero. No jogo seguinte, empatou no zero a zero contra a Inglaterra. Depois, enfrentou a União Soviética, uma das favoritas já que tinha sido campeã olímpica. E o Brasil venceu por dois a zero, assumindo a liderança do grupo. Nas quartas-de-final, o Brasil pegou o País de Gales e ganhou com um gol de Pelé. Contra a França, na semifinal, o Brasil marcou cinco a dois.
Os brasileiros chegaram invictos à final. E entraram em campo vestindo o uniforme azul. Mas a sorte não mudou por causa disso. Contra a Suécia, Liedholm, Vavá, Pelé, Zagallo e Simonsson marcaram os gols da vitória. O quinto gol saiu dos pés de Pelé aos 45 minutos do segundo tempo.
O Brasil se tornou o primeiro país a vencer uma Copa fora do seu continente. Durante a comemoração do título, o capitão da Seleção Brasileira, Bellini, ergueu a taça acima da cabeça. Foi a primeira vez que um jogador fez esse gesto em uma premiação do Mundial.
O Brasil foi ao Mundial com a numeração das camisas diferente do que era habitual. Há uma versão de que a delegação brasileira não enviou os números previamente e a Fifa teria feito a distribuição de forma aleatória. Pelé, com apenas 17 anos, ficou com a camisa 10 e fez desse número algo muito especial ao se tornar o jogador mais jovem a ganhar uma Copa do Mundo.
História Hoje é um quadro da Rádio Nacional publicado de segunda a sexta-feira na Radioagência Nacional. Ele rememora acontecimentos marcantes e curiosidades de cada dia do ano. Acesse todos os episódios aqui.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Apresentação: Dilson Santa Fé
Sonoplastia: Jailton Sodré
Edição: Sheily Noleto
Publicação web: Patrícia Serrão