Em uma reviravolta nas investigações em curso, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, tem sido figura central nos últimos desenvolvimentos. O ex-militar já prestou oito depoimentos à Polícia Federal, sendo sete deles parte de um acordo de delação premiada. Essa extensa cooperação sugere uma participação substancial de Cid na apuração dos eventos em questão, lançando luz sobre possíveis detalhes cruciais.
Essa intensa colaboração ganha ainda mais destaque diante das revelações recentes. Cid, representado pelo advogado Cezar Bittencourt, esteve no centro de um escândalo após a divulgação de áudios nos quais ele sugere que a PF e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, possuem uma narrativa preestabelecida. No entanto, a decisão de não anular as provas já colhidas representa um alívio para a defesa, que temia por esse desfecho.
Um novo elemento agora surge no horizonte da investigação: Mauro Lourenna Cid, pai de Mauro Cid, é cotado para uma possível colaboração com as autoridades. Se confirmada, essa nova colaboração pode ampliar ainda mais o espectro de informações disponíveis para as autoridades, lançando novas luzes sobre os eventos em investigação.
A representação conjunta de pai e filho pelo advogado Cezar Bittencourt sugere uma estratégia coordenada por parte da defesa. No entanto, o desdobramento completo deste caso ainda permanece incerto, com muitas perguntas pendentes e detalhes a serem esclarecidos. A contínua cooperação de Mauro Cid e a possível entrada de seu pai na investigação certamente continuarão a atrair a atenção da mídia e do público, à medida que o caso se desenrola.