Na segunda-feira, 15 de abril, o governo brasileiro apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2025. Em meio a detalhes significativos, destaca-se a projeção de um salário mínimo de R$ 1.502 para o próximo ano, representando um aumento de 6,37% em relação ao piso de 2024, fixado em R$ 1.412.
O valor proposto segue a linha da política de valorização do salário mínimo, instituída durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta política busca garantir ganhos reais para os trabalhadores, acompanhando de perto a inflação e as necessidades econômicas do país.
Além disso, o PLDO delineia as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecendo diretrizes claras de política fiscal e metas correspondentes. A previsão de déficit zero para o próximo ano contrasta com a expectativa anterior de superávit, sinalizando uma adaptação às condições econômicas em constante evolução.
O projeto agora seguirá para a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), onde deputados e senadores terão a oportunidade de analisar e propor eventuais alterações. Posteriormente, o projeto será submetido ao Congresso em sessão conjunta, onde será apreciado para aprovação.
Uma vez aprovado pelo Congresso, o PLDO será enviado ao presidente da República para sanção ou veto, marcando assim mais um capítulo no processo de elaboração do orçamento federal para o próximo ano.
Em paralelo, a indicação de membros para a presidência e relatoria da CMO já evidencia os primeiros passos rumo à análise detalhada do projeto orçamentário. O deputado federal Júlio Arcoverde (PP-PI) foi indicado para presidir o colegiado, enquanto o senador Angelo Coronel (PSD-BA) assumirá a relatoria-geral do Orçamento do próximo ano.
O desenrolar desse processo legislativo será acompanhado de perto, pois as decisões tomadas terão impacto direto na vida de milhões de brasileiros, moldando a destinação dos recursos públicos e refletindo as prioridades e aspirações da nação.