Após mais de dez anos fechado, o Teatro Nacional Claudio Santoro vivencia um marco histórico com a reabertura da Sala Martins Pena nesta sexta-feira (20). O evento, intitulado O Novo Ato, faz parte do projeto Viva o Teatro e destaca o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) em revitalizar um dos maiores patrimônios culturais de Brasília. A cerimônia, que será comandada pelo governador Ibaneis Rocha a partir das 19h, promete emocionar o público.
Show inaugural e transmissão ao vivo
A noite especial contará com a apresentação da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, que, pela primeira vez em Brasília, trazem a turnê Por todos os tempos. Acompanhados pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), os artistas revisitam sucessos de uma carreira de mais de meio século, incluindo clássicos como Rancho Fundo e Evidências. Para quem não puder comparecer, a apresentação será transmitida ao vivo pelo canal oficial do GDF no YouTube.
Valorização da cultura e da arte
Para os sertanejos, o convite para participar da reinauguração reforça o compromisso com a preservação dos espaços culturais do país. “Voltar a Brasília para um evento tão significativo é uma grande honra para nós”, afirmou Xororó, destacando a relevância do Teatro Nacional para a história cultural brasileira.
Programação cultural diversificada
A agenda do projeto Viva o Teatro segue até o final do mês com atrações gratuitas. O cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco no sábado (21), enquanto o domingo (22) será marcado por espetáculos teatrais como Os Saltimbancos. Na segunda-feira (23), a banda Plebe Rude homenageará o rock de Brasília, e na quinta-feira (26), apresentações de dança completam a programação.
Restauro e revitalização
O processo de restauração da Sala Martins Pena, iniciado em 2022, foi viabilizado com um investimento de R$ 70 milhões, fruto de um planejamento fracionado em etapas. A próxima fase, que incluirá a revitalização da Sala Villa-Lobos e outros espaços do Teatro Nacional, prevê um orçamento adicional de R$ 315 milhões.
A reabertura da Sala Martins Pena simboliza não apenas a valorização da cultura, mas também um esforço para resgatar a identidade artística de Brasília, conectando passado e presente em um espaço renovado para as gerações futuras.