Em Sergipe, ações ocorrerão em trechos críticos mapeados pela instituição durante a pandemia

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quinta-feira (14), uma Operação Nacional de Segurança Viária. Engajada no Movimento Maio Amarelo, a instituição aposta na ostensividade de suas equipes em pontos críticos de acidentalidade para coibir condutas perigosas e assim reduzir o número de acidentes nesses locais.

A ideia é fazer com que motoristas percebam os potenciais riscos à segurança viária oferecidos nesses trechos que, de acordo com dados registrados pelo órgão, somam maior número de acidentes graves e vítimas em acidentes fatais. A estratégia reforça o tema do Maio Amarelo: “Perceba o risco. Proteja a Vida”, alinhada com a campanha PRF que faz o alerta de “em tempos de pandemia, se for sair de casa, respeite as leis de trânsito”.

Até a próxima segunda-feira (18), 150 trechos de 10 km de extensão, com maior índice de acidentalidade no Brasil (considerando o período de 11/03 a 30/04), receberão o reforço de equipes PRF para as ações, prioritariamente, preventivas e educativas. Em Sergipe, três trechos entraram nesse ranking. São eles: em 11º lugar está a BR 235 (km 50-60, em Itabaiana), em 58º lugar está a BR 101 (km 90-100, em Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão) e em 130º lugar no ranking está a BR 235 (km 10-20, em Nossa Senhora Socorro). Condutas como usar o celular enquanto dirige, realizar ultrapassagens indevidas e combinar álcool e direção, por exemplo, são infrações que podem gerar acidentes e vítimas graves; e estarão no foco dos agentes.

O uso do capacete e do cinto de segurança são práticas capazes de minimizar a gravidade das lesões em vítimas de acidentes trânsito. A falta de atenção, não manter distância de segurança do veículo a frente, o desrespeito a veículos de menor porte, por exemplo, potencializam os riscos e serão observadas durante a operação.

Com a população consciente dos riscos que atitudes contrárias às leis e o trânsito podem oferecer, os acidentes podem ser evitados, menor o número de feridos e maior a disponibilidade de leitos para as vítimas do coronavírus. Além disso, vítimas de acidentes podem se tornar potenciais infectados com a COVID-19 em razão da exposição ao vírus no ambiente hospitalar. Esse é também um risco que será ressaltado na Operação Nacional de Segurança Viária.