Um levantamento realizado pela Gerencia de Inteligência e Observatório da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) aponta que neste ano, de janeiro a agosto, foram apreendidos 729 objetos que entrariam irregularmente nas unidades prisionais de Goiás, mas foram flagrados e impedidos de chegarem ao destino final, ou seja, às mãos da população carcerária. O principal item interceptado pelos servidores são os celulares.

As interceptações ocorrem durante procedimentos operacionais padrão penitenciários, que são as atividades desenvolvidas pelos servidores durante o trabalho de segurança nos presídios, como revistas em materiais deixados semanalmente por familiares (cobal – dia em que parentes dos detentos levam itens de higiene pessoal e alimentos). As frustrações também ocorrem em tentativas de arremessos de fora para dentro dos estabelecimentos penais.

Os celulares são responsáveis por 351 ocorrências, o que corresponde a quase 50% das apreensões. Na sequência, aparecem as drogas, que foram interceptadas 172 vezes, materiais elétricos, 75 vezes, e itens eletrônicos e seus periféricos, 71 vezes.

Os servidores penitenciários da DGAP também apreenderam entre os flagrantes, materiais de informática, de construção, produtos agropecuários, utensílios domésticos, peças automotivas e acessórios, além de itens não identificados.

Segundo o coronel Agnaldo Augusto da Cruz, Diretor-Geral de Administração Penitenciária, as apreensões são resultado do rigor na segurança para a manutenção da ordem e disciplina no ambiente prisional. “Por determinações das diretrizes do Estado, a DGAP atua diariamente para impedir que estes materiais entrem nas unidades prisionais do Estado, garantindo a ordem e o cumprimento da lei”, afirma ele. “Temos circuito de captação de imagens em boa parte das unidades prisionais do Estado que auxiliam nesses flagrantes, mas a capacidade técnica profissional do servidor penitenciário, sem dúvida alguma, é um dos fatores principais dos resultados positivos. Temos investido nessa capacitação e alta profissionalização”, conclui ele.

Os dados deste levantamento mostram que a instituição e seus servidores estão empenhados na aplicação das diretrizes estabelecidas pelo Governo do Estado, em consonância com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a DGAP.

Fotos:DGAP

Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)
Comunicação Setorial

Fonte SEAP GO