A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), prendeu, na manhã dessa sexta-feira (30), Pedro Henrique Martins Soares, 25 anos, indiciado pelo duplo assassinato dos advogados Marcus Aprigio Chaves, 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, 47 anos, mortos por disparos de arma de fogo no interior do escritório de advocacia em que trabalhavam, no Setor Aeroporto, em Goiânia, na última quarta-feira (28/10/2020).
Em razão da gravidade dos fatos, foi criada no âmbito da DIH uma força-tarefa, composta por 5 delegados e 30 policiais civis, para atuação conjunta ininterrupta com a Gerência de Inteligência (GOI/PCGO), com a Gerência de Identificação (PCGO) e com a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Tocantins. A rápida investigação da DIH identificou os dois executores da ação criminosa e há provas objetivas e subjetivas em desfavor da dupla, razão pela qual ambos foram indiciados e tiveram suas prisões temporárias decretadas pelo Poder Judiciário.
Logo após o delito, os suspeitos deixaram a capital goiana rumo a Porto Nacional, no estado do Tocantins, local onde Pedro Henrique foi capturado na posse da arma de fogo utilizada no crime. O preso confessou detalhadamente as circunstâncias do crime aos policiais civis. Ele é apontado pelas investigações como sendo o autor dos disparos de arma de fogo que mataram as vítimas. Pedro ostenta extensa ficha criminal, inclusive por homicídios, e é considerado indivíduo de extrema periculosidade. Sua prisão foi realizada por agentes da Polícia Civil da DIH de Goiás e agentes da Polícia Civil do Tocantins, após dois dias de diligências ininterruptas.
O segundo indiciado, Jaberson Gomes, 24 anos, que também ostenta antecedentes por crimes graves, estava foragido e foi procurado pelas equipes da Polícia Civil de Goiás e Tocantins. Porém, foi morto, em Porto Nacional (TO), durante um confronto com policiais militares da PMTO.
A PCGO agradece enormemente o apoio da Gerência de Inteligência (GOI/PCGO), pela Gerência de Identificação (PCGO), pelo Poder Judiciário (TJGO), pelo Ministério Público (MPGO), pelo Instituto de Criminalística (IC/GO), pela Força Nacional sediada em Goiânia e pela DEIC da PCTO, designada pela Delegacia Geral da PCTO e imprescindível para o sucesso das investigações.
O preso foi conduzido, na madrugada deste sábado (31), para Goiânia em aeronave fretada que aterrissou por volta das 6h30 no Hangar Aerotec, em Goiânia. De lá, a PCGO o conduziu para a sede da DIH onde ficará recolhido e submetido aos procedimentos legais. Esta é a primeira etapa das investigações, que delimitou a autoria do crime. A motivação e demais circunstâncias do crime serão esclarecidas ao longo das investigações, que seguem sob sigilo.