Hoje participei do 2º dia da Conferência Nacional de Segurança Pública – Etapa Distrital. Foi ótimo para rever velhos amigos e discutir os problemas que afetam nossas instituições (Polícias e Bombeiro).
Assistimos algumas palestras, sendo a mais relevante, em minha opinião, a ministrada por Márcio Fernandes do Nascimento, que discorreu sobre a REPRESÃO QUALIFICADA DA CRIMINALIDADE.
A abordagem realizada pelo palestrante foi clara e objetiva, sempre focando a “postura proativa” do policiamento em contrapartida a “postura reativa” comum nas polícias brasileiras.
Os pontos mais importantes dos resultados obtidos pelo atual modelo são:
– Expõe os profissionais de Segurança Pública;
– Expõe a comunidade;
– Desgasta a imagem e diminui a credibilidade das instituições policiais;
– Alimenta, de maneira decisiva, o  ciclo de produção e reprodução da violência;
Em contra partida, ao modelo reativo, o modelo próativo está voltado para a modernização da ação policial, e isso implica nos seguintes resultados:
– Policiamento de proximidade;
– Incremento da polícia técnico-científica;
– Aperfeiçoamento dos métodos de investigação criminal e persecução;
– Desenvolvimento da atividade de inteligência como ferramenta próativa;
– Aperfeiçoamento constante dos recursos humanos e investimentos em equipamentos modernos;
– Utilização da inteligência de sinais e de imagens.
Durante a palestra o palestrante enfatizou o relacionamento de proximidade entre a polícia e a comunidade, pois “ela promove a ação policial com maior possibilidade preventiva, em função do seu potencial de interação com a comunidade”. Outra ênfase dada foi a atividade de inteligência como ferramenta próativa, ponto que achei interessantíssimo!
Sobre a inteligência, enquanto método preventivo, gostei da afirmação de que ela visa “dar suporte as operações, possibilitando uma intervenção cirurgica precisa”!
É necessário destacar nessa palestra o enfoque dado as armas não letais, pois elas visão “adotar estratégias de diminuição da letalidade policial”. Sobre esse assunto indico o texto do Sandro Mendes do Blog Abordagem policial